Pra meu encanto, um beija-flor, em vez da flor, me beijou no jardim.
A flor, pobrezinha, pôs-se a chorar de desencanto, e atirou-se ao vento, e ao chão despedaçou-se.
O beija-flor arrependido fez um voo rasante, tentando, em vão, socorrer a pobre flor.
Desiludido, voou longe, pra muito longe, e nunca mais voltou.
E eu, até hoje carrego em mim opostos sentimentos: uma felicidade constante por ter sido a escolhida naquele momento; e uma dor dilacerante, por ter sido a musa daquele triste evento.
A flor, pobrezinha, pôs-se a chorar de desencanto, e atirou-se ao vento, e ao chão despedaçou-se.
O beija-flor arrependido fez um voo rasante, tentando, em vão, socorrer a pobre flor.
Desiludido, voou longe, pra muito longe, e nunca mais voltou.
E eu, até hoje carrego em mim opostos sentimentos: uma felicidade constante por ter sido a escolhida naquele momento; e uma dor dilacerante, por ter sido a musa daquele triste evento.
Que meigo e lindo, Sandrinha!
ResponderExcluirVocê foi a musa do beija-flor!
Beijo grande!
Fenomenal, Sandra.
ResponderExcluirSensibilidade ímpar.
Gostei tanto dessa postagem. É como uma flor almejando a primavera na forma do pouso pitoresco de um beija-flor.