Aprendi
que os sonhos enfeitam a realidade. E ai de nós se não tivéssemos a
nossa imaginação para capacitá-los. Sonhar pode ser um exercício de
estímulos importantes para a nossa aprendizagem como espíritos. Por que
não plantarmos um jardim em nossa alma, delicadamente, semeando aos
poucos, regando-o com fluidos de amor enquanto esperamos vê-lo crescer?
Durante esse estágio de espera, iremos nós,
então, aprofundarmos em nossos mais íntimos sentimentos, ao passo que, a
cada retrocesso, observaremos onde, quando e por que cometemos nossos
próprios infortúnios. Nos observaremos como se estivéssemos avaliando
uma existência discordante da nossa. Enxergaremos nessa outra alma todos
os confrontos e suas inúmeras adversidades pelas quais tenham passado,
seus embates diante da vida, suas vitórias e suas derrotas. Após toda
essa avaliação, o jardim já estaria florido e viçoso. Durante essa
viagem da alma, a cada história presenciada, uma etapa de
desenvolvimento foi concebida no jardim, simultaneamente. E ao
regressarmos veríamos ali, bem diante de nossos olhos, a construção
Divina. E nessas circunstâncias, finalmente reconheceríamos em nós um
jardim da Criação Divina, mais depurado, mais consciente dos escombros
dos quais já não pertencíamos mais, pois deles já não mais precisávamos e
dos quais nos libertamos. E se o Criador é o jardineiro desse jardim
perfeito, temos a obrigação de sermos, pelo menos, os semeadores desse
jardim, que é a nossa preciosa vida terrena.
Oi Sandrinha, Tudo é lindo e maravilhoso no seu jardim. Você é espírita?
ResponderExcluirBeijinhos
Mundo dos Inocentes
Oi Dorli, amiga, obrigado pelo elogio, sou sim, espírita Kardecista. E sou simpatizante de outras correntes espiritualistas, também, anjo. Mas a minha primeira religião foi a católica, por isso, não me desgrudo dos meus santos, para os quais eu peço auxílio também, acendo velas e agradeço as graças alcançadas. Coisa de baiano, esse sincretismo religioso. Obrigada, querida, pela visita. Tenha uma semana de muitas bênçãos.
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